Ação climática

Durante o seu ciclo de vida, as soluções derivadas de madeira produzidas pela Sonae Arauco em 2023 vão reter cerca de três milhões de toneladas de CO2.

Cada tonelada de madeira resulta na captura de duas toneladas de CO2 da atmosfera

As florestas e as indústrias florestais são parte integrante da resposta ao desafio das alterações climáticas. Tendo em conta apenas as florestas europeias, estima-se um efeito positivo global de cerca de -806 milhões de toneladas de carbono* capturadas anualmente, o que corresponde a 20% de todas as emissões de fontes de energia fósseis na União Europeia. Para além de ser uma matéria-prima natural, a madeira aumenta a capacidade de armazenamento do CO2 das florestas, o que a torna uma excelente alternativa aos materiais de origem fóssil.

Cada tonelada de madeira corresponde à captura de duas toneladas de CO2 da atmosfera. Em contrapartida, a produção do mesmo número de outros materiais utilizados na construção emite valores muito elevados de dióxido de carbono, que é a principal causa das alterações climáticas.

*Fonte: EU Forest-Based Industries 2050.

Três milhões de toneladas de CO2 retidos pelos produtos da Sonae Arauco

A proteção do clima tem sido a essência da Sonae Arauco desde a sua criação. Na sua base, está a madeira, natural e renovável, com uma notável capacidade de retenção de CO2. Graças a esta excelente propriedade do material, as soluções derivadas de madeira produzidas pela Sonae Arauco em 2023 vão reter cerca de três milhões de toneladas de CO2 durante o ciclo de vida.

A quantidade de CO2 sequestrada foi calculada com base nos dados das Declarações Ambientais de Produto (DAP). A DAP apresenta uma análise transparente do ciclo de vida dos produtos com base na norma EN15804 e um cálculo da retenção específica de carbono (kg CO2-eq/m³). Foi considerada toda a gama de produtos da Sonae Arauco, vendida em cerca de 70 países.

Estamos empenhados em alcançar a neutralidade de carbono até 2040*

A Sonae Arauco está totalmente alinhada com a visão do Acordo de Paris sobre alterações climáticas. O nosso objetivo? Limitar o aquecimento global a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais, reduzir para metade as emissões até 2030 e atingir emissões líquidas nulas até meados do século. Para tal, desenvolvemos cuidadosamente um Programa de Neutralidade Carbónica, com um plano de descarbonização feito à medida.

Até 2033, comprometemo-nos a reduzir as emissões da empresa em, pelo menos, 58,8% e a alcançar a neutralidade de âmbito 1 e 2 até 2040. A nossa trajetória está alinhada com o cenário de aumento da temperatura de 1,5 °C, garantindo uma redução sustentada.

Ano de referência: 2019

*Âmbitos 1 e 2

Emissões de GEE

Âmbito 1 (emissões diretas de origens detidas ou controladas pelo grupo)
Âmbito 2 (emissões indiretas provenientes da produção de eletricidade comprada ou adquirida, vapor, aquecimento e arrefecimento consumidos pelo grupo)
Âmbito 3 (todas as outras emissões indiretas - não incluídas no Âmbito 2 - que ocorrem na cadeia de valor do grupo, incluindo as emissões a montante e a jusante)

Pilares fundamentais do nosso Plano para a Neutralidade Carbónica

Redução de emissões da empresa:

Energia renovável: Contratos de aquisição de energia (CAE), energia renovável no local e utilização de eletricidade renovável para eliminar gradualmente os combustíveis fósseis.

Eficiência energética: implementação de um plano global de eficiência energética.

Eletrificação de fontes móveis: aprovisionamento de veículos elétricos para frotas de veículos e máquinas.

Descarbonização dos nossos produtos:

Matérias-primas: investimentos e projetos de I&D para aumentar a utilização de madeira reciclada e reciclável; avaliação e ensaios para a utilização de resinas de base biológica e com menor pegada de carbono.

Modelos de negócio circulares: aumento da vida útil dos produtos; colaboração com a cadeia de valor para aumentar as taxas de reciclagem (diminuindo assim as percentagens de deposição dos materiais em aterro).

Descarbonização da logística:

Colaboração com os fornecedores: está a ser desenvolvido um modelo de colaboração com os fornecedores para reduzir a intensidade de carbono no transporte a montante e a jusante.

Otimização de veículos: utilização de um sistema de gestão de transportes para otimizar os itinerários, o cumprimento das solicitações dos veículos e o backhauling.