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Aposta pioneira em formação florestal une academia e principais empresas do setor

• Altri, Corticeira Amorim, Sonae Arauco e The Navigator Company integram iniciativa público-privada inédita para incentivar a formação superior na área florestal.

• Empresas vão financiar 22 bolsas de estudo que asseguram 100% do valor das propinas em cursos na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e Universidade do Porto (UTAD e UP), no Instituto Superior de Agronomia (ISA) e na Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC).

• Parceria pretende contribuir para aumentar a disponibilidade de profissionais qualificados nesta área, dando resposta à crescente procura por parte do mercado.

A Altri, a Corticeira Amorim, a Sonae Arauco e a The Navigator Company criaram uma parceria público-privada para financiar 22 bolsas de estudo que asseguram 100% do valor das propinas em cursos na área da engenharia florestal na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e Universidade do Porto (UTAD e UP), no Instituto Superior de Agronomia (ISA) ou na Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC).

Esta parceria pretende contribuir para estimular o interesse dos potenciais alunos por uma área de crescente importância estratégica para o país, aumentando a disponibilidade de especialistas na área florestal, de modo a dar resposta à crescente procura por parte do mercado de trabalho.

“Neste momento, a procura do mercado por técnicos na área florestal é muito superior à oferta, e este cenário vai agravar-se nos próximos anos. As autarquias, as empresas e os próprios serviços do Estado vão ter necessidade de capacitar os seus quadros e apostar na sua renovação. Por outro lado, a dificuldade em encontrar técnicos especializados poderá ameaçar a concretização dos projetos financiados por fundos europeus.”, refere Eduardo Rosa, vice-reitor para a Investigação da UTAD. Assim, acrescenta o responsável, “esta parceria, inédita em Portugal, vai contribuir para dar resposta a este desafio, criando valor para sociedade e para a economia nacional.”

Também para António Guerreiro de Brito, Presidente do ISA, “esta iniciativa é de enorme interesse, constituindo um estímulo adicional para que a procura por formação superior em ciências florestais possa crescer e consolidar-se. No ISA, que incorpora o melhor grupo de investigação na área das ciências florestais em Portugal com base na informação SCOPUS/SciVAl, vemos com muito agrado mais este passo das empresas em questão, que muito contribuirá para o estreitamento da cooperação nesta área do conhecimento”.

No caso da ESAC-IPC, e segundo o seu Presidente Rui Amaro, “este apoio é muito relevante, na medida em que grande parte dos estudantes que frequentam o curso de Licenciatura de Ciências Florestais e Recursos Naturais estão deslocados das suas regiões de origem. As empresas que se uniram nesta parceria para financiar as bolsas de estudo, materializadas no pagamento das propinas a alunos que frequentem um dos 3 cursos de licenciatura na área florestal existentes em Portugal, dão um contributo muito significativo para a captação de alunos num setor decisivo para o país, constituindo um excelente exemplo de responsabilidade social”.

As empresas ficarão responsáveis pelo financiamento de bolsas para os cursos de Engenharia e Biotecnologia Florestal na UTAD/UP, e ainda Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais no Instituto Superior de Agronomia ou Ciências Florestais e Recursos Naturais na Escola Superior Agrária de Coimbra.

Setor florestal representou 2,3% do emprego nacional em 2019

Em 2019, o setor florestal contabilizava perto de 100 mil trabalhadores, distribuídos pelas diferentes atividades florestais – cerca de 2,3% do emprego nacional. A indústria de base florestal registou um volume de negócios de 9,8 mil milhões de euros, tendo as empresas silvícolas registado vendas superiores a 952 milhões de euros. Em 2021, as exportações florestais rondaram os 5,5 mil milhões de euros, com um saldo positivo da balança comercial de 2,7 mil milhões de euros.

Até ao final de 2030, a floresta portuguesa beneficiará de um investimento na ordem dos sete mil milhões de euros. O Governo estima ainda que sejam criados 60 mil postos de trabalho nesta área. Também o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) prevê um conjunto de investimentos superior a 400 milhões de euros no setor.

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